Alegria, contentamento e depressão
As mais simples realizações humanas – que decorrem do fato de estar vivo, de estar no mundo – são quase inalcançáveis. Porque essa dificuldade de estar alegre, de estar contente? Metaforicamente: por andar olhando para trás ou pulando para a frente, assim o ser humano vive desequilibrado, desestabilizado. Superar o que acontece, melhorar ou ultrapassar o acontecido, “curar-se do trauma, do fracasso e da decepção” é um pensamento que guia ou norteia a maioria. Olhar para trás, ou evitar o que advém é estar preso, é não ter disponibilidade para viver o que acontece. Tanto bons, quanto maus acontecimentos solicitam ação, presença total. Não se pode vivenciar nem o bem, nem o mal divididos. A fragmentação cria experiência caleidoscópica que altera a vivência e integração do que ocorre. É o que comumente se comenta quando se fala de buscar a plenitude do estar neste mundo. Só há plenitude, consequentemente alegria, contentamento, quando se vivencia o present